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A mulher antiga era reverenciada e admirada pelos seus quadris largos e corpo robusto, pois, se assim fosse, seria considerada uma mulher mais fértil.
A Mãe Terra era celebrada em todos os seus ciclos e todos tinham um profundo sentimento de agradecimento pelo seu ventre fértil que gerava comida para todos.
Assim, a Terra e a Mulher eram sagradamente consideradas como as que davam a luz para uma nova vida. Seja a mulher com um filho, ou a terra com o alimento, as duas se sentiam muito próximas, pois sabiam e entendiam o prazer de parir.

Elas cantavam, a mulher com sua voz, e a terra com seus pássaros.

Elas dançavam, a mulher com suas ancas, e a terra com o seu vento nas árvores.

Elas se perfumavam, a mulher com sua essência natural, e a terra com suas flores.

Elas viviam alegremente, festejando e honrando cada momento juntas.

Se te recordares desse tempo, sentirás o quanto eras feliz. Sentirás o poder do conhecimento. Sentirás tua sabedoria ancestral, tua intuição e criatividade que foram perdidas por séculos de rejeição pela tua própria identidade.

Ama-te, mulher. Ama a tua essência. Ama o que te trouxe aqui.
Ama e reconheça o Ser Total que és.

Retoma esse contato com a tua melhor amiga, esse contato que te impuseram a esconder, renegar, maltratar, alegando que era errado, insensato, ruim, incapaz.
Não deixes que ninguém decida o que é melhor para ti. Tudo está aí dentro, basta conectar.

Entrega-te novamente àquele prazer sem rótulos, àquele prazer de estar simplesmente nua.
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1 comentários:

On 23 de fevereiro de 2010 às 22:03 , Simone Alves disse...

Fique a vontade para comentar sobre o artigo... Grata