A cozinha é um espaço sagrado que guarda, mantêm e preserva nossa fonte primordial de energia: os alimentos. É nela ou através dela que reabastecemos e fortalecemos nosso corpo físico para uma boa disposição diária. Mas não é apenas isso: a cozinha, além de nos servir, também nos acolhe com seu aconchego, seus aromas, seus temperos, suas divindades...

Devemos ter consciência de que não basta ter uma cozinha elegante e sofisticada com todos os eletrodomésticos e eletrônicos de última geração, com tudo em perfeita ordem, se estamos desconectadas da essência de vida que ela nos traz.

As refeições são momentos sagrados para honrar e agradecer todas as pessoas que contribuiram para que aquele alimento chegasse até você, e por isso deve ser degustada com calma e consciência. Muitas famílias discutem assuntos desagradáveis durante as refeições sem perceber que isso causa um grande mal-estar e uma digestão desconfortável que afeta o funcionamento do organismo.

Na cozinha podemos preparar diversas coisas, pratos para todas as ocasiões, podemos inventar, imaginar, saborear, além de ser um ótimo cantinho para juntar as amigas e tomar um bom café, trocando idéias e emoções.

A energia que colocamos na hora de preparar algo também é muito importante, pois os alimentos são esponjas que absorvem nossas emoções. Através dos nossos dedos - antenas energéticas que usamos para movimentar tudo-, os alimentos captam se estamos bem ou não. Nossa vibração fica impregnada no alimento, fazendo com que muitas vezes sintamos mal-estar durante ou após a refeição.

Alquimia que permeia alimentos e objetos - Sempre que formos cozinhar, devemos manter a consciência de que tudo à nossa volta é sagrado. Devemos agradecer aos devas e deuses a abundância de estarem nos acolhendo naquele momento com sua inspiração sobre qual tempero usar, como preparar tal coisa, que maneira servir, qual bolo fazer, entre outras coisas que acabamos inventando e descobrindo somente estando na cozinha.

Tudo é uma verdadeira alquimia que permeia alimentos e objetos que utilizamos no preparo de tudo... É mesmo incrível a integração de duas coisas que, puras, parecem não comestíveis mas podem se tornar muito boas ao serem misturadas. Preparar alimentos ao som de uma música alegre ou entoar mantras ajuda muito para que eles se tornem ainda mais especiais e deliciosos.

Há pessoas que gostam de ir sujando a louça e já ir lavando-a rapidamente enquanto cozinha, outras preferem encher a pia e colocar na máquina de lavar depois, e ainda há outras que preferem lavar a louça toda com suas próprias mãos e ainda se beneficiar do contato com a água para meditar. Com efeito, ao entrarmos em sintonia com esse elemento que nos deixa mais tranqüilas, podemos entrar num estado de meditação também ao lavar a louça, pois estamos captando energia através da água que lava, limpa e purifica e nos embala com sua melodia ao brotar da fonte, que nesse caso é da torneira mas que funciona muito bem.

Meditação é justamente isso: estar presente no que você está fazendo, observar e prestar atenção nas coisas ao seu redor. Ao lavarmos um prato com plena consciência e prazer, não fazemos aquilo por obrigação e nos conectamos, então, com o Todo porque estamos muito presentes no que estamos fazendo.

Como todas as partes da casa, é essencial que a cozinha esteja em equilíbrio vibracional para trazer sempre fartura e abundância e para isso podemos praticar algumas ações e intenções para o equilíbrio desse ambiente. Como exemplos, podemos colocar a imagem de alguma divindade que traga a prosperidade e fartura em cima de algum móvel ou na dispensa, pendurar uma réstia de alho no canto da porta, queimar incenso de sálvia e lavar o chão com água de rosas brancas e sal grosso, queimar ervas que purificam o ambiente como: açafrão, alecrim, casca de alho, manjericão, louro, canela, entre outras.

Muitas coisas podem ser feitas para formar essa egrégora que nos une ao Todo e que nos traz conhecimento de como cuidar e respeitar todos os seres vivos e até mesmo aqueles que parecem sem vida, mas onde há uma energia enorme circulando invisivelmente em outra freqüência.