A Dança Sagrada é uma reverência ao Universo.

É uma forma de se conectar ao Grande Mistério através da manifestação do nosso corpo sagrado.

Com este sentido de vida, trabalhamos nossos chakras, nossos pontos energéticos, o físico, o mental e espiritual. É uma forma de nos desenvolvermos como humanos, acreditando no potencial da energia feminina.

Através da dança nos conectamos com nossa Divindade, entramos em contato com a energia transformadora e, em muitas vezes, nos transportamos para outra dimensão.

É uma experiência forte, que nos conduz ao Movimento Perfeito, embaladas pela energia ancestral dos nossos ventres.

O físico é trabalhado em todos os momentos, pois quando o corpo se expressa livremente, sem vergonha, sem receios, sem repressões, ele se torna parte do Todo. Ele flui lindamente, através de cada gesto, delicado, suave, intenso, preciso, com movimentos amplos e inspiradores. Articulamos os músculos das coxas, a pélvis, o abdômen, os órgãos internos, levantamos a cabeça, encaixamos o quadril, alinhamos a coluna, e passamos a nos sentir mais seguras, confiantes, empoderadas... conseqüentemente, passamos a honrar nosso templo sagrado, onde a Dança do Corpo permeia nosso Ser.

O mental é responsável pela forma-pensamento positivo/negativo e tem um impacto grande sobre a nossa vida, pois é através dele que criamos nossos valores e fazemos certas escolhas. O mental pode nos ajudar ou nos sabotar, pode nos elevar ou mentir – a mente também mente. Quando estamos absorvidas pelo Ego doente, nos iludimos com os padrões sociais, que querem nos ver sempre magérrimas, sem nenhuma gordurinha, e com tudo em cima. Infelizmente, muitas mulheres não impõem a sua personalidade e sua massa corpórea e vestem a máscara e a roupa que a sociedade quer.

Através da mente saudável podemos construir uma linda liberdade, levantando a auto-estima, a coragem de mostrar quem Eu Sou na essência e não na aparência.

Expressando os movimentos que o corpo deseja, vamos nos tornando mais sábias em relação a tudo. Entramos em contato com os ciclos naturais que nos rodeiam, passamos a ter controle e compromisso com nosso corpo, começamos a perceber o sagrado que existe em tudo, a ter coragem de ousar e nos entregar à vida. E com isso, evoluímos e nos encontramos com o Divino que habita dentro de nós e com as forças criadoras que circulam a nossa volta.