As crianças de um modo geral, estão sendo criadas para falar de obras de arte, de música, de cinema, de carro, de negócios, mas não sobre Si mesmas.

Precisam ter conhecimento, tornar-se líderes, ser bem sucedido, ter valores, ter status, para ser reconhecidos pela sociedade. Essas máscaras acabam sufocando essas crianças, que viram adultos precocemente, induzidos pelas realizações pessoais dos pais.

As pessoas que ousam ser quem elas são, com sua humildade e simplicidade, inevitavelmente sofrem de preconceitos. Pois elas falam de coisas de alma, e não se preocupam com roupinhas da moda, empregos chatos com salários altos, casamentos sociais, carros importados ou casões, coisas que a sociedade julga ser o essencial para a felicidade.

Essas pessoas que são originais, que conhecem sua essência, preferem o contato com a natureza, o ar puro da mata ou das montanhas, andar de bicicleta, vestir roupas confortáveis, comer saudavelmente e pausadamente, fazer poesias, mostrar a sua arte, manifestar sua verdade.

A tecnologia avançada com internet, videogame, jogos e brincadeiras on line, são úteis mas estão destruindo algo inviolável – a infância. Onde está a arte, a inspiração, o silêncio, a criatividade, a liberdade das crianças? Onde está a inocência? O sistema está gerando crianças insatisfeitas, impacientes e ansiosas. Da qual, existe grande probabilidade de se tornarem pacientes psiquiátricos, e não serem humanos felizes.

Onde estão as aventuras infantis? Subir em árvores, se sujar, andar descalço na grama, tomar banho de mangueira, inventando suas próprias brincadeiras. Não se fechem no egoísmo e consumismo, aproveitem o mais belo desse Planeta e mostrem aos seus filhos a alegria do contato com a Natureza.

Inspirem eles a encontrar seu próprio dom, a encontrar e manifestar suas tarefas de alma.